Vestibular 2014 da UFPE manterá o Enem como primeira etapa da seleção
O PET Conexões Ciranda da Ciência é um grupo interdisciplinar que desenvolvem atividades de Divulgação Científica e a Troca de Saberes entre Comunidades Populares e a Universidade Federal Rural de Pernambuco.
ENEM 2013
Imagem : https://www.facebook.com/EventosNordesteGaleraVip
O PET Conexões Ciranda da Ciência é um grupo interdisciplinar que desenvolvem atividades de Divulgação Científica e a Troca de Saberes entre Comunidades Populares e a Universidade Federal Rural de Pernambuco.
ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA PROCESSO SELETIVO DO PRÉ-VESTIBULAR DA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - PREVUPE/ 2013
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O PET Conexões Ciranda da Ciência é um grupo interdisciplinar que desenvolvem atividades de Divulgação Científica e a Troca de Saberes entre Comunidades Populares e a Universidade Federal Rural de Pernambuco.
PROFISSÃO: ENGENHEIRO FLORESTAL!
Engenharia Florestal é o ramo da engenharia que visa à produção de bens oriundos da floresta
ou de cultivos florestais, através do manejo de áreas florestais para suprir a demanda
por seus produtos.
Tradicionalmente, o campo de trabalho restringia-se às grandes indústrias
de carvão,
celulose
e madeira serrada. Hoje, com a certeza de que a humanidade
depende do ambiente
em que vive, esta profissão ganhou importância em outros setores. Nas agências
governamentais, trabalha para manter as Unidades de Conservação e fiscalizar o uso das
áreas utilizadas pela iniciativa privada. Nas agências de certificação, cria
meios para que os consumidores conheçam o comportamento das empresas florestais
em relação ao ambiente. Como consultor independente, alavanca a formação de culturas
florestais em pequenas, médias e grandes produtores florestais, gerando
benefícios para as pequenas comunidades e para a sociedade em geral. As áreas
de atuação não se limitam a estas, elas continuam crescendo.
O ensino florestal de nível superior começou na Alemanha,
na Academia Florestal
de Tharandt, criada em 1811. A essa iniciativa seguiram-se outros
países na Europa. Em Portugal, o curso de engenheiros silvicultores foi criado
em 1911, a partir de um ramo do antigo curso superior de Agronomia. No Brasil,
o curso superior de engenharia florestal foi criado em 1960 na cidade de Viçosa, Minas Gerais,
mas foi transferido para a cidade de Curitiba,
Paraná,
no final de 1963.
Atuação
do engenheiro florestal
Silvicultura
O engenheiro florestal possui a capacidade de
gestão da produção florestal através da silvicultura.
Para tanto, conhecimentos profundos nas áreas de engenharia econômica e gestão da produção, bem
como em diversas áreas da administração, são necessárias.
Manejo florestal
O termo "manejo"
pode ser definido como sendo o gerenciamento dispensado a um povoamento
florestal, o qual interfere nas condições ambientais em prol do desenvolvimento
da floresta, ou de um cultivo florestal, ou também como sendo a administração
de uma empresa florestal. Relaciona-se à administração dos benefícios diretos e
indiretos proporcionados pela floresta ou pela cultura florestal. O manejo de
florestas, ou de cultivos florestais, deve englobar um conjunto de procedimentos
e técnicas que assegurem:
- A permanente capacidade das árvores para oferecer produtos e serviços, diretos e indiretos.
- A capacidade de regeneração natural.
- A capacidade de manutenção da biodiversidade.
- A sustentabilidade e direta ligação ecônomia, sócio-culturais e ambientes.
Gestão ambiental
Tem um conceito
muito amplo, mas na área da Engenharia Florestal relaciona-se ao desenvolvimento sustentável da produção
rural e o meio ambiente. O objetivo maior da gestão ambiental deve ser a busca permanente de
melhoria da qualidade ambiental dos serviços, produtos e ambiente de trabalho
de qualquer organização pública ou privada. A Engenharia Florestal atua nas
atividades das UCs (Unidades De Conservação), principalmente em órgãos
públicos, como o IAP (Instituto Ambiental do Paraná).
Tecnologia de produtos
florestais
O engenheiro
florestal também atua na interface entre a produção de bens florestais
(madeireiros e não-madeireiros) e o seu processamento, analisando a influência
da qualidade da matéria prima produzida na floresta e nas culturas florestais
sobre o seu processamento industrial e sobre a qualidade dos produtos obtidos.
Entre os produtos madeiráveis destacam-se a madeira
para serraria, celulose,
madeira tratada,
etc. Entre os não-madeireiros destacam-se óleos essenciais,
extrativos químicos, ecoturismo,
etc.
Engenharia florestal no Brasil
História
Em 1960 foi criada a Escola Nacional de
Florestas, primeira do ramo no Brasil, sediada na atual Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa - MG e
posteriormente transferida para Curitiba - PR
em 14 de novembro
de 1963.
Neste mesmo ano da referida transferência foi criada a segunda Escola Superior de
Florestas na mesma Universidade Federal de Viçosa, em que foi criada
a primeira. Assim, as duas primeiras escolas brasileiras do ramo foram criadas
em Viçosa, no estado de Minas Gerais. O período inicial de funcionamento do
curso, de 1961 a 1969 foi caracterizado pela existência do Convênio de
Assistência das Nações Unidas, através da FAO, conhecido como
"Projeto 52". De 1971 a 1982 vigorou, em Curitiba, o Convênio de
Cooperação Técnica entre a Universidade Federal do Paraná e a Universidade Albert-Ludwig,
em Freiburg
na Alemanha.
Foi durante este período que houve um efetivo desenvolvimento da Faculdade de
Florestas de Curitiba, em ensino, pesquisas e extensão florestal,
incluindo a criação em 1973,
do primeiro curso de Pós-Graduação a nível de mestrado em Engenharia Florestal
do Brasil. Posteriormente em 1982,
foi também criado o primeiro curso a nível de doutorado em Engenharia Florestal
do Brasil.
Graduação
O curso de
engenharia florestal é a princípio dividido em três grandes áreas de
conhecimento/atuação, sendo elas, a área silvícola,
a área ambiental
e a área industrial madeireira. Em geral cada curso de
Engenharia Florestal tende para uma dessas áreas, isso conforme a realidade a
qual o curso está inserido.
Durante a formação
há a capacitação profissional para a atuação nas atividades que se referem ao
uso sustentável dos recursos florestais (o
aproveitamento do que as florestas podem oferecer para um uso em prol da
humanidade), bem como a recuperação, manutenção e continuidade do ambiente
florestal. Veja que na Engenharia florestal é pensada a produção florestal integrada ao ambiente.
Contudo é de suma importância saber que a Engenharia florestal não forma
militantes ambientais, e sim profissionais aptos na aplicação do conhecimento
científico e da engenharia nas questões florestais.
Durante a
graduação em engenharia florestal o aluno estuda disciplinas tanto das áreas de
exatas,
biológicas
e humanas,
como podemos ver abaixo:
- Exatas: Cálculo, Estatística, Física, Química.
- Biológicas: Botânica, Entomologia, Genética, Silvicultura, Zoologia.
- Humanas: Administração, Direito ambiental, Economia, Legislação Florestal.
Atribuições no âmbito da
engenharia florestal
Segundo o Conselho Federal
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), Resolução nº 1.010,
Anexo II, de 22 de agosto de 2005.
- Geociências Aplicadas
o Sistemas, Métodos, Uso e Aplicações da Topografia
e da Cartografia.
Aerofotogrametria, Sensoriamento remoto, Fotointerpretação, Georreferenciamento. Atividades
multidisciplinares referentes a Planejamento Urbano e Regional no âmbito da
Engenharia Florestal.
o Ordenamento Territorial
Agrossilvipastoril.
Cadastro Técnico de Imóveis Rurais para fins Florestais.
o Agrometeorologia
e Climatologia
Agrícola.
- Agrologia, Dasologia e Fitologia
o Biodiversidade.
Ecossistemas
das Florestas Nativas, de Biomas,
florestamentos
e de Reflorestamentos.
o Edafologia.
o Silvicultura. Métodos Silviculturais. Crescimento, Manejo e
Produção Florestal.
o Química Agrícola, Fertilizantes,
Corretivos e Inoculantes. Nutrição
de Essências Vegetais.
o Fitotecnia. Microbiologia,
Fitopatologia,
Manejo de Pragas Florestais.
Processos de Cultivo, Manejo e Condução de Florestas e de culturas florestais.
- Engenharia e Tecnologia Florestais
o Tecnologia da Madeira. Estruturas de Madeira.
o Construções Rurais, Edificações e Instalações para
Fins Florestais.
o Instalações Elétricas
em Baixa Tensão para Fins Silviculturais de pequeno porte.
o Estradas Rurais.
o Hidráulica
Aplicada a Sistemas de Irrigação
e Drenagem,
Barragens e Obras de Terra.
o Hidrologia Aplicada ao Manejo Integrado de Bacias Hidrográficas.
o Recursos Energéticos Florestais. Fontes e
Conservação de energia
a partir de Recursos Naturais Renováveis e de Resíduos Silviculturais.
o Máquinas, Equipamentos e Mecanização na Engenharia
e na Tecnologia Florestal.
o Tecnologia de Ambientação e Manejo de Plantas e da
Fauna Silvestres.
o Viveiros para Fins Florestais. Reflorestamento.
o Formação, Manejo, Proteção, Utilização e Colheita
de Florestas.
o Sistemas e Métodos de Arborização.
Arborismo. Fitofisionomia Paisagística
Urbana, Rural e Ambiental.
o Biotecnologia. Engenharia Genética. Melhoramento e
Aproveitamento de Produtos Florestais.
o Colheita, Estoque e Transporte
de Produtos Florestais.
o Industrialização
e Tecnologia da Transformação de Produtos e Subprodutos de Origem Florestal.
o Produtos Madeiráveis e Não-Madeiráveis Oriundos das
Florestas e das culturas florestais.
o Aplicações da Aviação
Agrícola.
ENGENHARIA FLORESTAL NA UFRPE
Vagas:
80 (40 por semestre)
Turno: Diurno
Duração do Curso: 10 semestres
Carga horária: 4.005 horas
Regime do Curso: seriado
Telefone:3320 6293 Email:coordenacao@efl.ufrpe.br
Turno: Diurno
Duração do Curso: 10 semestres
Carga horária: 4.005 horas
Regime do Curso: seriado
Telefone:3320 6293 Email:coordenacao@efl.ufrpe.br
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